terça-feira, 22 de maio de 2012

RELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO SOBRE: A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CARINHANHA E A QUESTÃO AMBIENTAL


UNEB – UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO / CAMPUS XII
 GUANAMBI – BAHIA
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
PROESP/GEOGRAFIA
COMPONENTE CURRICULAR – GEOGRAFIA AMBIENTAL
PROFESSORA ORIENTADORA – JUCÉLIA MACEDO














RELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO SOBRE:
A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CARINHANHA
E A QUESTÃO AMBIENTAL








                                                          Por:
Ilidia Souza Silva, Leonor Gorete S. Silva, Maria Dolores Veiga, Mônica Fernandes, Nilma Teixeira, Rita de Cássia Martinho.











Novembro/2010

RELATÓRIO


O presente relatório, objetiva apresentar à professora Jucélia Macedo Pacheco, do Componente curricular Geografia Ambiental, registros das observações feitas pelo grupo de alunos do curso Geografia/PROESP – UNEB –CAMPUS XII - à visita ao Balneário de PONTAL, nas encostas do Rio Carinhanha, afluente do Rio São Francisco, cujos rios separam as cidades de Carinhanha e Malhada.


Na caminhada pelas encostas do Rio foi possível perceber, claramente que:

 Os rios espelham, de maneira indireta, as condições naturais e as atividades humanas desenvolvidas na bacia hidrográfica, sofrendo, em função da escala e intensidade de mudanças nesses dois elementos, alterações, efeitos e/ou impactos no comportamento da descarga, carga sólida e dissolvida, e poluição das águas. (Cunha, 2000)

Observamos o ambiente e foi possível contemplar as ações naturais e humanas naquela localidade. A exemplo disso deparamos com muita devastação e uma grande quantidade de lixo jogada por todos os lados, sendo plásticos, metais e outros objetos poluentes e de difícil composição que mui prejudica o meio ambiente.

Alguns moradores que residem próximos às encostas do rio, agridem por demais aquela área, queimam a vegetação nativa, deixando em vários pontos, o solo desprotegido, praticamente nu o que fatalmente vem provocando os processos erosivos hídricos, causados pelas águas das chuvas, denominado de ravinas, que são processos causados essencialmente pelo escoamento de águas, devido às depressões do solo.


Vimos também, a erosão em sulcos/regueiras onde as águas correm em pequenas depressões na superfície da terra e cavam pequenos canais no solo e a erosão faz-se ao longo destes canais, podendo ter com a continuação freqüente desta ação natural, o surgimento de voçorocas, fenômenos geológicos que consistem na formação de grandes buracos erosivos irreversíveis.
 
É perceptível também, no leito do rio, a formação de pequenas ilhas, devido à quantidade excessiva de resíduos (terra) soltos nas margens e encostas, carregados pelas chuvas, resultando na alteração das dimensões da calha, proveniente da excessiva erosão das margens e do assoreamento provocados pela chegada de maior volume de sedimentos (Cunha, 2000).
 
Também observamos no decorrer das margens do rio, a existência de muitas árvores com suas raízes expostas devido ao processo erosivo causado pelas águas das chuvas. A mata ciliar que deveria existir em maior quantidade para evitar o desaparecimento do rio vem sendo destruída gradativamente, deixando o rio com pouca proteção, sendo necessária a interferência humana no sentido de conter proteger a população da fúria das águas em caso de cheias, com a construção de muros tanto de concreto como de pneus.
 
Neste sentido, é possível concluir que apesar de grande volume de água, o Rio Carinhanha caminha passo a passo no processo de degradação, com os seguintes indicadores:
As margens erodidas e solapadas, em alguns pontos, as raízes expostas; as árvores inclinadas e deformadas, a erosão atrás das árvores e as árvores crescendo dentro do canal. (Cunha, 2000).
Faz-se necessário a conscientização da população local no sentido de preservar o rio e seu entorno no propósito de recuperar o que já foi danificado e preservar o que ainda se encontra na sua forma nativa, de maneira sustentável sem agressões ao meio ambiente de maneira geral.

REFERÊNCIA

CUNHA, S. B. & GUERRA, A. J. T. (2000). Degradação Ambiental. In: GUERRA, A. J. T & CUNHA, S. B. Geomorfologia do Meio Ambiente. Editora Bertrand, 3ª edição, PP. 337-339

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