UNEB – UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO / CAMPUS XII
GUANAMBI – BAHIA
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
PROESP/GEOGRAFIA
COMPONENTE CURRICULAR – GEOGRAFIA
AMBIENTAL
PROFESSORA ORIENTADORA – JUCÉLIA MACEDO
RELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO SOBRE:
A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CARINHANHA
E A QUESTÃO AMBIENTAL
Por:
Ilidia Souza Silva, Leonor
Gorete S. Silva, Maria Dolores Veiga, Mônica Fernandes, Nilma Teixeira, Rita de
Cássia Martinho.
Novembro/2010
RELATÓRIO
O presente
relatório, objetiva apresentar à professora Jucélia Macedo Pacheco, do
Componente curricular Geografia Ambiental, registros das observações feitas
pelo grupo de alunos do curso Geografia/PROESP – UNEB –CAMPUS XII - à visita ao
Balneário de PONTAL, nas encostas do Rio Carinhanha, afluente do Rio São
Francisco, cujos rios separam as cidades de Carinhanha e Malhada.
Na caminhada pelas encostas do Rio foi possível perceber,
claramente que:
Os rios
espelham, de maneira indireta, as condições naturais e as atividades humanas
desenvolvidas na bacia hidrográfica, sofrendo, em função da escala e
intensidade de mudanças nesses dois elementos, alterações, efeitos e/ou
impactos no comportamento da descarga, carga sólida e dissolvida, e poluição
das águas. (Cunha, 2000)
Observamos o
ambiente e foi possível contemplar as ações naturais e humanas naquela
localidade. A exemplo disso deparamos com muita devastação e uma grande
quantidade de lixo jogada por todos os lados, sendo plásticos, metais e outros
objetos poluentes e de difícil composição que mui prejudica o meio ambiente.
Alguns moradores
que residem próximos às encostas do rio, agridem por demais aquela área,
queimam a vegetação nativa, deixando em vários pontos, o solo desprotegido, praticamente
nu o que fatalmente vem provocando os processos erosivos hídricos, causados
pelas águas das chuvas, denominado de ravinas, que são processos causados
essencialmente pelo escoamento de águas, devido às depressões do solo.
Vimos também, a
erosão em sulcos/regueiras onde as águas correm em pequenas depressões na
superfície da terra e cavam pequenos canais no solo e a erosão faz-se ao longo
destes canais, podendo ter com a continuação freqüente desta ação natural, o
surgimento de voçorocas, fenômenos geológicos que consistem na formação de
grandes buracos erosivos irreversíveis.
É perceptível também, no leito do rio, a formação de pequenas ilhas,
devido à quantidade excessiva de resíduos (terra) soltos nas margens e
encostas, carregados pelas chuvas, resultando na alteração das dimensões da
calha, proveniente da excessiva erosão das margens e do assoreamento provocados
pela chegada de maior volume de sedimentos (Cunha, 2000).
Também observamos no decorrer das margens do rio, a existência de muitas
árvores com suas raízes expostas devido ao processo erosivo causado pelas águas
das chuvas. A mata ciliar que deveria existir em maior quantidade para evitar o
desaparecimento do rio vem sendo destruída gradativamente, deixando o rio com
pouca proteção, sendo necessária a interferência humana no sentido de conter proteger
a população da fúria das águas em caso de cheias, com a construção de muros
tanto de concreto como de pneus.
Neste sentido, é possível concluir que apesar de grande volume de água, o
Rio Carinhanha caminha passo a passo no processo de degradação, com os
seguintes indicadores:
As margens erodidas e
solapadas, em alguns pontos, as raízes expostas; as árvores inclinadas e
deformadas, a erosão atrás das árvores e as árvores crescendo dentro do canal.
(Cunha, 2000).
Faz-se necessário a conscientização da população local no sentido de
preservar o rio e seu entorno no propósito de recuperar o que já foi danificado
e preservar o que ainda se encontra na sua forma nativa, de maneira sustentável
sem agressões ao meio ambiente de maneira geral.
REFERÊNCIA
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