terça-feira, 22 de maio de 2012

Análise das pirâmides etárias do município de Pindaí das décadas 2000 / 2010



UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO - CAMPUS XII - GUANAMBI
PROESP - PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
CURSO - GEOGRAFIA
COMPONENTE CURRICULAR – ATIVIDADE COMPLEMENTAR
PROFESSORA - NILCÉA CALMOM DOS SANTOS




POR:
ILÍDIA DE SOUZA SILVA
LEONOR GORETE SOARES AZEVEDO SILVA
MARIA DOLORES VEIGA PEREIRA
MÔNICA FERNANDES GOMES RODRIGUES
NILMA TEIXEIRA COTRIM DE SOUZA
RITA DE CÁSSIA MARTINHO FIGUEIREDO



ANÁLISE  DAS PIRÂMIDES ETÁRIAS  DO MUNICÍPIO DE PINDAI  DAS  DÉCADAS
2000 / 2010


Trabalho apresentado como requisito parcial      de Avaliação da Disciplina Atividade Complementar.

Professora Orientadora: Nilcéa Calmom dos Santos



GUANAMBI - BA
2011

JUSTIFICATIVA

A Pirâmide etária  é utilizada na representação gráfica da composição da população de um lugar em função da idade e sexo, em um determinado período. Neste trabalho, procuramos analisar as pirâmide etárias do município de Pindaí na década de 2000 e 2010, analisando superficialmente a evolução da população neste período, bem como as características etárias da população.


De acordo com a análise das pirâmides da população de Pindaí por sexo e idade, das décadas de 2000 / 2010, percebe-se evolução através da análise dos seus indicadores demográficos, as características da população em termos da sua estrutura etária.
Com a finalidade de planejamento econômico-social costuma-se dividir a população em três faixas etárias principais: jovem, adulta ou madura e velha ou senil. Essa divisão, porém, apresenta diferenças quanto aos intervalos de idade de acordo com a conveniência do país ou do organismo interessado.  A composição da população por idades é muito importante para se compreender e estudar a população de um país ou região, pois permite compreender se a população apresenta tendência para aumentar ou diminuir a partir da alteração dos números de jovens e idosos no município
Na pirâmide etária de dois mil do município de Pindaí-BA,  o numero de nascimento   de crianças  tanto do sexo masculino como feminino são equivalentes com pequena diferença e observa-se um real aumento na faixa etária dos cinco aos nove anos isso demonstra uma diminuição da mortalidade infantil, graças ás ações de parceria entre os agentes de saúde e as agentes da pastoral da criança.
Na década de 2010 observa-se na população de Pindaí certo equilíbrio na faixa etária de crianças e adolescente dos dez aos 14 anos tanto do sexo masculino com o percentual de 4,9 e feminino com 4,7, idade em que os mesmos estão cursando o Ensino Fundamental sob os cuidados da família. A pirâmide apresenta maior achatamento, tanto do sexo masculino como do sexo feminino, onde estão dependentes da família e freqüentando as escolas do município da educação Fundamental e a partir dos 15 aos vinte e nove anos em que concentra a força de trabalho, percebe-se uma um total equilíbrio da população feminina e pouco expressiva na diminuição na população masculina que ainda permanece dando continuidade aos estudos ingressando nas faculdades através de vestibular e dos Programas do governo federal tais como: ENEM, SISU e PROUNI. Sendo esta a população predominante do município.
Em linhas gerais, é perceptível na pirâmide etária de 2010 que o município de Pindaí não difere dos demais municípios pequenos do Brasil no que se refere a expectativa de vida da população, que vem aumentando, haja vista que na pirâmide de 2000 praticamente não se identifica pessoas com idade acima de 89 anos tanto do sexo masculino como do feminino e na pirâmide de 2010 já é possível perceber um pequeno numero de pessoas nessa faixa etária, sendo o número de mulheres um pouco mais expressivo, apesar de pequeno, o que significa que as mulheres apresentam maior resistência aos intempéries da vida.


Referências
DAMIANI, Amélia Luisa. População e Geografia. São Paulo: Contexto, 2006.
( Caminhos da Geografia)
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE- Censo de 2000 e 2010.



RELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO SOBRE: A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CARINHANHA E A QUESTÃO AMBIENTAL


UNEB – UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO / CAMPUS XII
 GUANAMBI – BAHIA
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
PROESP/GEOGRAFIA
COMPONENTE CURRICULAR – GEOGRAFIA AMBIENTAL
PROFESSORA ORIENTADORA – JUCÉLIA MACEDO














RELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO SOBRE:
A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CARINHANHA
E A QUESTÃO AMBIENTAL








                                                          Por:
Ilidia Souza Silva, Leonor Gorete S. Silva, Maria Dolores Veiga, Mônica Fernandes, Nilma Teixeira, Rita de Cássia Martinho.











Novembro/2010

RELATÓRIO


O presente relatório, objetiva apresentar à professora Jucélia Macedo Pacheco, do Componente curricular Geografia Ambiental, registros das observações feitas pelo grupo de alunos do curso Geografia/PROESP – UNEB –CAMPUS XII - à visita ao Balneário de PONTAL, nas encostas do Rio Carinhanha, afluente do Rio São Francisco, cujos rios separam as cidades de Carinhanha e Malhada.


Na caminhada pelas encostas do Rio foi possível perceber, claramente que:

 Os rios espelham, de maneira indireta, as condições naturais e as atividades humanas desenvolvidas na bacia hidrográfica, sofrendo, em função da escala e intensidade de mudanças nesses dois elementos, alterações, efeitos e/ou impactos no comportamento da descarga, carga sólida e dissolvida, e poluição das águas. (Cunha, 2000)

Observamos o ambiente e foi possível contemplar as ações naturais e humanas naquela localidade. A exemplo disso deparamos com muita devastação e uma grande quantidade de lixo jogada por todos os lados, sendo plásticos, metais e outros objetos poluentes e de difícil composição que mui prejudica o meio ambiente.

Alguns moradores que residem próximos às encostas do rio, agridem por demais aquela área, queimam a vegetação nativa, deixando em vários pontos, o solo desprotegido, praticamente nu o que fatalmente vem provocando os processos erosivos hídricos, causados pelas águas das chuvas, denominado de ravinas, que são processos causados essencialmente pelo escoamento de águas, devido às depressões do solo.


Vimos também, a erosão em sulcos/regueiras onde as águas correm em pequenas depressões na superfície da terra e cavam pequenos canais no solo e a erosão faz-se ao longo destes canais, podendo ter com a continuação freqüente desta ação natural, o surgimento de voçorocas, fenômenos geológicos que consistem na formação de grandes buracos erosivos irreversíveis.
 
É perceptível também, no leito do rio, a formação de pequenas ilhas, devido à quantidade excessiva de resíduos (terra) soltos nas margens e encostas, carregados pelas chuvas, resultando na alteração das dimensões da calha, proveniente da excessiva erosão das margens e do assoreamento provocados pela chegada de maior volume de sedimentos (Cunha, 2000).
 
Também observamos no decorrer das margens do rio, a existência de muitas árvores com suas raízes expostas devido ao processo erosivo causado pelas águas das chuvas. A mata ciliar que deveria existir em maior quantidade para evitar o desaparecimento do rio vem sendo destruída gradativamente, deixando o rio com pouca proteção, sendo necessária a interferência humana no sentido de conter proteger a população da fúria das águas em caso de cheias, com a construção de muros tanto de concreto como de pneus.
 
Neste sentido, é possível concluir que apesar de grande volume de água, o Rio Carinhanha caminha passo a passo no processo de degradação, com os seguintes indicadores:
As margens erodidas e solapadas, em alguns pontos, as raízes expostas; as árvores inclinadas e deformadas, a erosão atrás das árvores e as árvores crescendo dentro do canal. (Cunha, 2000).
Faz-se necessário a conscientização da população local no sentido de preservar o rio e seu entorno no propósito de recuperar o que já foi danificado e preservar o que ainda se encontra na sua forma nativa, de maneira sustentável sem agressões ao meio ambiente de maneira geral.

REFERÊNCIA

CUNHA, S. B. & GUERRA, A. J. T. (2000). Degradação Ambiental. In: GUERRA, A. J. T & CUNHA, S. B. Geomorfologia do Meio Ambiente. Editora Bertrand, 3ª edição, PP. 337-339